Portugueses no estrangeiro duplicaram votação

O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, regozijou-se com o aumento da votação de portugueses a residir no estrangeiro para as eleições presidenciais, que duplicaram face a 2016.

«Em relação aos números da votação nas comunidades, faço notar que, conhecendo os resultados provisórios obtidos na votação, eles representam um pouco mais que a duplicação dos votos expressos nas últimas eleições presidenciais», disse.

Estes números revelam que «fez bem a Assembleia da República quando estendeu o recenseamento automático também aos portadores de Cartão de Cidadão português vivendo no estrangeiro, eliminando, portanto, a necessidade de eles se recensearem, e terminando com essa discriminação» em relação aos portadores de Cartão de Cidadão a residir em Portugal, que não têm de se recensear.

O Ministro referiu que «por cada eleitor que exerceu o seu direito de voto nas eleições presidenciais de 2016, houve desta vez dois eleitores a exercer o seu direito de voto», «e, como Ministro dos Negócios Estrangeiros e, além do mais, como deputado eleito por um círculo da emigração, só tenho de me regozijar com esse facto. E à medida que as coisas se forem enraizando, certamente que os números serão ainda maiores».

Santos Silva lembrou que para estas eleições foi aumentado «em cerca de um terço o número de mesas de voto e o número de secções de voto disponíveis no estrangeiro». Este aumento «tem tido como resultado, em todas as eleições que decorreram desde então - quer europeias, quer legislativas, quer agora as presidenciais -, um incremento muito significativo da participação eleitoral dos portugueses que vivem no estrangeiro».