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2022-02-25 às 17h36

Portugal tem 85% da população com uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19

Nova fase de vacinação contra a Covid-19
Nova fase de vacinação contra a Covid-19
«Temos, neste momento, mais de 5,9 milhões de pessoas com dose de reforço, faltando vacinar um universo de cerca de 950 mil pessoas elegíveis à data. É um marco que nos deve orgulhar a todos», disse o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa sobre a nova fase da campanha de vacinação contra a Covid-19, em Lisboa.

António Sales anunciou que irá haver uma alteração no dispositivo de vacinação, «que já não carece da resposta que tem sido dada». Este novo paradigma terá por base um processo de transição da configuração das estruturas de vacinação de grandes centros de vacinação para a vacinação nos centros de saúde, sendo mantidos os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos centros populacionais «onde tal se justifique», garantiu.

«Vivemos um tempo novo, não só no que toca ao alívio de restrições, mas também no toca ao processo de vacinação que tem que ser adaptado e paulatinamente entrar na normalidade das nossas vidas», afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

António Sales referiu que estes grandes centros têm funcionado em espaços que têm outras funções, como pavilhões desportivos, e «é importante devolvê-los a população», assim como «também é importante que os profissionais de saúde regressem aos seus locais de trabalho de origem e possam agora dar o seu contributo na recuperação da atividade assistencial e na assistência a quem precisa».

139 centros de vacinação a partir de 1 de março 

«Temos atualmente 192 centros de vacinação e passaremos a 139 a partir do dia 1 de março. Temos ainda 98 centros e unidades de vacinação que passarão a 145 a partir de março», informou António Lacerda Sales. 

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse ainda que «este é um processo que tem contado com o apoio imprescindível dos militares e que se pretende que seja internalizado nos serviços de saúde». 

«A pandemia ainda não acabou. O sistema, no que toca aos centros de vacinação, tem que continuar a funcionar em modelo de harmónio, reduzindo e aumentando o esforço consoante as necessidades. Estaremos certamente preparados para readaptar a qualquer instante consoante as necessidades», assegurou António Lacerda Sales.