O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou que o objetivo de vacinação contra a Covid-19 inclui a administração de terceiras doses a 2,5 milhões de cidadãos até janeiro de 2022.
Em Lisboa, numa conferência de Imprensa sobre a campanha de vacinação contra a Covid-19 e a gripe sazonal, o Secretário de Estado salientou que neste momento mais de 850 mil pessoas já receberam a dose de reforço contra a Covid-19 e acrescentou que mais de 1,6 milhões já foram vacinadas contra a gripe.
António Lacerda Sales salientou que pandemia tem obrigado a uma adaptação constante e realçou que numa fase inicial havia um universo de 1,5 milhões de pessoas elegíveis para a primeira dose até 19 de dezembro. «Hoje o universo é maior devido à redução entre a segunda e a terceira dose de seis para cinco meses e à entrada de todas as pessoas que receberam a vacina de Janssen entre os elegíveis para dose de reforço», afirmou.
O Ministério da Saúde, através dos organismos e do núcleo de vacinação, «está a rever o plano para que o novo universo de novos elegíveis seja integrado». «Não está a ser feito apenas o levantamento das necessidades de novos centros de vacinação mas também o reforço de trabalho em parceria com as autarquias e o setor social que têm contribuído para o sucesso da vacinação em Portugal», acrescentou.
Portugal administrou mais de 50 mil pessoas com a terceira dose a 23 de novembro e o Secretário de Estado reiterou o objetivo de vacinar as 1,5 milhões de pessoas previstas na primeira fase e acrescentou a meta de vacinar 2,5 milhões de euros até janeiro.
«Para isso, vamos ter centros de vacinação abertos nos dias 5, 8, 12 e 19 de dezembro para vacinar a população com mais de 50 anos a quem foi administrada a vacina da Janssen», referiu António Lacerda Sales, salientando que há mais de 250 mil pessoas nestas circunstâncias».
O objetivo continua a ser o de vacinar primeiro os mais vulneráveis enquanto os restantes serão progressivamente agendados por faixa etária até janeiro. «Queremos continuar a fazer do barco da vacinação o nosso porto seguro contra a tempestade pandémica que ainda não passou», finalizou António Lacerda Sales.