«Portugal, como uma voz forte no direito e governação dos oceanos, e nas políticas baseadas na ciência, permanecerá na vanguarda da defesa de que o status quo precisa de mudar e que precisamos de ações transformadoras», afirmou o Ministro do Mar na reunião preparatória, realizada em Nova Iorque, para a 2.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano.
A Conferência, que se realiza de 2 a 6 de junho, em Lisboa, visa apoiar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030 das Nações Unidas: Conservar e usar os oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
«Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável recordam-nos que as questões da justiça ambiental não podem ser resolvidas sem justiça social. São ambas metas a atingir em conjunto», disse Ricardo Serrão Santos.
«Somente ações tangíveis, ambiciosas e transformativas poderão ajudar-nos a realizar uma conferência relevante e consequente», acrescentou o Ministro.
A ciência e a inovação, os pilares da Conferência do Oceano de 2020, são indispensáveis para melhorar a compreensão sobre os ecossistemas marinhos e gerir de forma sustentável os seus recursos.
Coorganizada pelas Nações Unidas, Portugal e Quénia, a Conferência reunirá Estados, organizações da sociedade civil, indústrias e jovens de todo o mundo para discutir formas de proteger o oceano, os mares e os recursos marinhos, que desempenham um papel fundamental para a vida humana.