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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2021-12-23 às 16h33

Portugal já doou 3,7 milhões de vacinas contra a Covid-19

Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, no encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa, Cascais, 23 dezembro 2021 (foto: Rodrigo Antunes/Lusa)
Portugal entregou 3,7 milhões de vacinas contra a Covid-19, das quais três milhões aos países africanos lusófonos, disse o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, à agência Lusa após o encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa, em Cascais.

Estas vacinas já foram entregues e o Governo tem o compromisso de entregar, «até aos princípios do próximo ano», mais de seis milhões de vacinas, acrescentou.

O Ministro lembrou que Portugal pôs em prática, desde o início do processo de vacinação, um programa de cooperação multilateral e bilateral com foco na doação e no apoio à administração de vacinas contra a Covid-19.

As vacinas são doadas através do COVAX, o mecanismo promovido pela Organização Mundial de Saúde para garantir uma distribuição equitativa das vacinas, assim como através da cooperação bilateral, disse ainda Santos Silva. 

O Ministro referiu que, em maio, o Governo se comprometeu a doar 5% das vacinas que recebesse, o que representava então cerca de um milhão de vacinas, e lembrou que, em julho, o Primeiro-Ministro anunciou que esse valor seria triplicado. 

«Neste momento estamos muito perto dos quatro milhões já entregues», disse, acrescentando que «temos feito a nossa parte». 

O Governo português tem afirmado repetidamente que nenhum país sairá da pandemia de Covid-19 por si, enquanto todos não saírem.

Santos Silva referiu-se também à afirmação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que se tem oposto à administração de doses de reforço de vacinas, enquanto partes significativas da humanidade ainda não foram vacinadas. 

«Tem razão o Senhor diretor-geral, porque é preciso que toda a gente faça a sua parte, porque nenhum de nós ficará protegido enquanto todos os outros não estiverem protegidos», disse Santos Silva.