Portugal participou em nova ação humanitária, por via aérea, no apoio à população libanesa vitimada pelas explosões ocorridas a 4 de agosto, no porto de Beirute.
O voo transportou 2 toneladas de material, doado por várias empresas farmacêuticas portuguesas ou com atividade em Portugal, e aterrou no aeroporto da capital no dia 12.
As empresas intervenientes nesta ação -- Siemens Healthcare, Roche Farmacêutica, Raclac, Mundipharma Farmacêutica, Boehringer Ingelheim e FHC Farmacêutica -- doaram, via Infarmed, medicamentos, material clínico, hospitalar e cirúrgico, e equipamento de proteção individual.
A operação foi articulada entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Comissão Europeia, e envolve, respetivamente, o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e a Direção-Geral de Proteção Civil e Operações Humanitárias Europeias (DG ECHO).
A contribuição de Portugal realiza-se em conjunto com a Alemanha, ao abrigo do mecanismo "Ponte Aérea Humanitária 2020" da União Europeia, tendo como destinatário a Cruz Vermelha libanesa, e visa o fortalecimento da capacidade de resposta às necessidades geradas por esta catástrofe, tendo o Comissário Europeu de Gestão de Crises, Janez Lenarcic, acompanhado esta operação.
Portugal já integrou outras operações humanitárias, designadamente, para apoio a São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Haiti e Venezuela, no quadro de resposta europeia ao COVID 19, através da abordagem Team Europe, que mobiliza também instituições financeiras, como o BEI-Banco Europeu de Investimento.