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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2021-01-04 às 16h46

Portugal inicia vacinação de 200 mil pessoas nos lares

Portugal inicia vacinação de 200 mil pessoas nos lares
Portugal inicia processo de vacinação nos lares, Mação, 4 janeiro 2021 (Foto: Paulo Cunha/Lusa)
O início do processo de vacinação para a Covid-19 nos lares de idosos arrancou oficialmente no concelho de Mação com a vacinação de 112 utentes e funcionários da Casa de Idosos de São José das Matas e do lar da Santa Casa da Misericórdia de Cardigos. 

O evento contou com a presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, pela Secretária de Estado da Ação Social, Rita Mendes, pelo Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, e pelo Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro.

A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destacou que este é «um grande dia para os lares em Portugal» depois de um ano que foi «difícil e exigente para todos». «Este arranque é sinal de um grande trabalho de articulação em que se priorizou quem vive nos lares como população que precisamos de proteger em primeiro lugar», acrescentou.

Ana Mendes Godinho elogiou o trabalho desenvolvido pelo setor social, em conjunto com a Segurança Social e entidades de saúde, e referiu que a expetativa do Governo é a de que a vacinação dos lares, excluindo aqueles que estejam com surtos ativos, seja concluída durante o mês de fevereiro.

«O objetivo é chegar a 200 mil vacinas e abranger todas as pessoas que estejam em lares, legais ou ilegais», frisou, garantindo que a prioridade será dada a «todas as situações que se conhecem e que tenham sido identificadas através do cruzamento de informação entre a Segurança Social e a proteção civil».

A Ministra sublinhou que Portugal tem trabalhado em várias dimensões, desde a prevenção à formação, passando pelo reforço de recursos humanos e por um programa criado especialmente para reforçar o setor social. 

Ana Mendes Godinho destacou as unidades de retaguarda, criadas em colaboração com as câmaras municipais, para garantir que é possível fazer separação de idosos sempre que possível, e as brigadas de intervenção, que já foram ativadas 231 vezes «para responder quando não há capacidade de resposta imediata de recursos humanos».