Notícias
Modal galeria
Modal galeria
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que Portugal
está perante «uma oportunidade única» em termos de recursos financeiros
europeus, mas só terá sucesso se tiver uma estratégia clara alicerçada em
amplos consensos político e social.
Conciliar a eficiência e a prevenção da corrupção
Na sua intervenção, António Costa referiu, como «um dos grandes desafios nacionais» a conciliação «do objetivo da eficiência e luta contra a burocracia, na utilização dos fundos europeus, com a transparência e prevenção da corrupção».
Sobre os recursos disponibilizados a executar nos próximos dez anos, o Primeiro-Ministro explicou que o valor total (57,9 mil ME) «significa, em média, mais de 6 mil milhões de euros por ano, sendo que o País em média (desde que aderiu à União Europeia) executou, nos melhores anos, «três mil ME».
«Isto demonstra bem a enorme responsabilidade que estes
recursos constituem» e, por isso, «era essencial ancorar este horizonte numa
visão estratégica, porque um dos grandes riscos que temos na execução é
perder-se a continuidade que cada uma das medidas tem de possuir para que no
final tudo bata certo», acrescentou.
Outros recursos financeiros
Para além dos fundos europeus, António Costa referiu os recursos financeiros provenientes de dez exercícios orçamentais nacionais e «ainda fundos europeus de gestão centralizada, mas que são da maior importância» e aplicáveis em áreas como a ciência ou redes de energia.
O Primeiro-Ministro disse que estão também «previstos grandes investimentos aprovados - que já estão consignados, ou em vias de concessão - como seja o novo aeroporto de Lisboa, o novo terminal de Sines ou as redes de 5G».
A consulta pública do documento «Visão Estratégica para o
Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030», reuniu 1153 contributos,
oriundos do norte, centro, sul, e regiões autónomas. Dois terços destes
contributos foram feitos por cidadãos e um terço por organizações e empresas.
Modal galeria