O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que Portugal apoia uma «visão ampla, integrada, solidária e humanista do fenómeno das migrações».
Em Bruxelas, depois de uma reunião de Ministros do Interior da União Europeia, Eduardo Cabrita realçou a prioridade da «cooperação com países terceiros para mecanismos de defesa das fronteiras externas» e elogiou a decisão de se avançar para um novo Pacto para as Migrações.
O Ministro reafirmou a importância de se assumirem os fenómenos migratórios como «uma realidade permanente no desafio europeu», algo que já é a posição de Portugal há muito tempo, sobretudo tendo em conta «a tradição de um País que tem portugueses em todo o mundo e que é hoje um destino de migrantes».
Eduardo Cabrita sublinhou ainda que Portugal «tem sido parte ativa em todas as soluções ad hoc encontradas para salvar pessoas no Mediterrâneo e tem empenhado embarcações da Guarda Nacional Republicana e da Polícia Marítima nas águas entre a Grécia e a Turquia».
Cooperação no combate ao terrorismo
O Ministro da Administração Interna reiterou também a importância essencial de a União Europeia e o Reino Unido continuaram a cooperar no domínio do combate ao terrorismo mesmo após o Brexit.
«Consideramos que nesta matéria de segurança somos todos europeus e, portanto, a cooperação policial, a cooperação na área da prevenção do terrorismo, a cooperação nos sistemas de informações vai continuar», disse Eduardo Cabrita.
A cooperação na área de segurança interna deve privilegiar o «reforço dos mecanismos de interoperabilidade entre os sistemas nacionais e as agências europeias – como a Frontex, a Europol e a eu-LISA - e a solidariedade de todos os Estados europeus no combate ao terrorismo».