Saltar para conteúdo
Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2021-09-08 às 12h52

Plano de Recuperação e Resiliência tem investimentos importantes para aproveitamento da água

Primeiro-Ministro António Costa e Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, na feira Agroglobal, Cartaxo, 8 setembro 2021
O Primeiro-Ministro António Costa, acompanhado pela Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, visitou a feira Agroglobal, no Cartaxo. Numa declaração à imprensa, o Primeiro-Ministro afirmou que a água foi a principal preocupação que lhe foi apresentada nas conversas com os agricultores.

António Costa afirmou que o Plano de Recuperação e Resiliência «tem um conjunto de investimentos importantes» na área do aproveitamento da água.

«Vamos fazer investimentos, por exemplo, no Algarve, para aumentar a eficiência hídrica, na barragem do Pisão, para criar melhores condições de uso da água no Alto Alentejo, e vamos prosseguir o programa que contratámos com o Banco Europeu de Investimento relativamente à irrigação de precisão, que terá um novo impulso no âmbito da nova Política Agrícola Comum» da União Europeia.

O Primeiro-Ministro apontou ainda a importância do trabalho «dos laboratórios colaborativos que têm sido desenvolvidos no País para um melhor aproveitamento das nossas produções tradicionais».

Viragem na agricultura

Referindo que a agricultura está «num momento de viragem importante com uma nova Política Agrícola Comum, mas também com o Plano de Recuperação e Resiliência», afirmou a necessidade de que o País tenha «uma agricultura cada vez mais moderna, mais eficiente».

Esta agricultura deve ter «capacidade produtiva, não só para nos alimentarmos a nós próprios, mas também para continuarmos a aumentar a capacidade exportadora da agricultura portuguesa», disse.

António Costa referiu também que «ao longo deste mais de ano e meio de pandemia, houve setores que nunca puderam fechar e que tiveram de vencer os receios da pandemia para que nada nos faltasse e para que, do prado ao prato, houvesse uma cadeia permanente de abastecimento a funcionar».

Por isto, «o País tem uma dívida de gratidão para com os seus agricultores e deve dar-lhes uma palavra de estímulo e de carinho», disse ainda.