Patrícia Gaspar destaca investimento no patamar local da Proteção Civil

A Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, congratulou-se com os ganhos de operacionalidade que a Proteção Civil Municipal de Faro vai ter, ao mudar-se para as instalações ocupadas pela Proteção Civil Distrital.

A passagem da Proteção Civil Municipal de Faro para as antigas instalações do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro foi formalizada com a assinatura de um protocolo entre a autarquia e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, por ocasião do dia do município, que se assinalou no dia 7 de setembro.

«Este protocolo, que foi assinado hoje entre a Câmara de Faro e a ANEPC, permite aproveitar e utilizar parte das instalações do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro, que estão disponíveis e ficaram vazias fruto da passagem do pessoal para Loulé, e instalar aí o Serviço Municipal de Proteção Civil de Faro, com os seus técnicos, com as suas valências, e ganhando assim obviamente uma operacionalidade completamente diferente», afirmou a Secretária de Estado.

A transferência do serviço municipal para esse local, no centro de Faro, permite «também uma parceria e uma sinergia diferente entre a própria autarquia, na sua componente da Proteção Civil, e o Comando Distrital» que têm, segundo a Secretária de Estado, uma ligação fundamental.

«O patamar local é a base de todo o nosso sistema de Proteção Civil. Por muito que se faça no nível nacional, por mais que se trabalhe ao nível regional, se o patamar local não estiver à altura dos desafios que se colocam atualmente, e não for suficientemente resiliente, nada poderá surtir efeito. Todo o trabalho que é feito neste patamar trará, garantidamente, no curto, médio e longo prazos os desejados efeitos», sublinhou Patrícia Gaspar.

A Secretária de Estado enalteceu ainda o trabalho e o investimento que têm sido realizados no distrito de Faro na área da Proteção Civil: 

«Faro é um excelente exemplo de boas práticas, uma região segura que se tem pautado pelos mais elevados padrões de investimento, não só na sua capacidade de resposta mas sobretudo ao nível da prevenção», disse ainda.

«Testemunhei, em Monchique, naquele que foi um dos maiores desafios da minha carreira operacional, a resiliência, a força e a forma de trabalhar de todos os operacionais desta região», concluiu Patrícia Gaspar.