«O País deve orgulhar-se da adesão cívica dos portugueses ao processo de vacinação» porque sem isso «teria sido absolutamente impossível alcançar estes resultados» disse o Primeiro-Ministro, António Costa, a propósito da percentagem alcançada de 84,03% de pessoas vacinadas contra a Covid-19.
António Costa falava na última reunião do plano de vacinação contra a Covid-19, em Oeiras, onde estiveram também presentes a Ministra da Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, o Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e a Ministra da Saúde, Marta Temido.
Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro destacou o trabalho do vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador da task-force e das Forças Armadas, cujo enorme esforço foi decisivo para o combate à pandemia
O Primeiro-Ministro disse também que o facto de Portugal «ter adquirido, ao longo de décadas, uma cultura de vacinação», contribuiu para que seja hoje o país no mundo com mais percentagem de vacinados contra a Covid-19. Destacou também o papel da União Europeia na compra centralizada das vacinas, evitando que ocorresse uma «enorme disputa entre os Estados-Membros».
Referindo-se aos gráficos apresentados pelo coordenador da task-force António Costa disse que «a trajetória de diminuição de incidência da doença em Portugal, ao longo do processo de vacinação» «não deixa a menor das dúvidas sobre a eficácia» das vacinas.
O Primeiro-Ministro destacou ainda o facto de Portugal ser um dos países mais doadores de vacina, cuja percentagem ronda os 10% do total de doses adquiridas.
Sobre uma eventual terceira dose, António Costa afirmou que os portugueses «podem estar tranquilos e confiantes» uma vez que já estão contratadas as vacinas suficientes para toda a população e, caso as autoridades decidam que não seja necessária, o mesmo excedente será doado a países da CPLP.
Antes de terminar, o Primeiro-Ministro destacou ainda o trabalho da autarquias e dos profissionais de saúde no sucesso do Plano de Vacinação.