O Secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, inaugurou o primeiro festival do azeite, em Pernes, Santarém. Nuno Russo referiu que «o azeite é um dos produtos nacionais que leva o nome do nosso País a muitas mesas além-fronteiras».
Afirmando que «este festival traduz bem o espírito que queremos manter desperto na nossa agricultura: um espírito empreendedor, criativo, empenhado em valorizar os produtos endógenos, aqueles que nos distinguem e projetam», acrescentou que «este festival, organizado na região dos azeites DOP do Ribatejo, representa uma ponte perfeita entre a tradição e a inovação».
Nuno Russo afirmou que «a agricultura faz parte da resposta aos grandes desafios que definimos para os próximos quatro anos de governação. Ao reforçarmos o carácter sustentável da nossa agricultura, estamos a procurar o crescimento, estamos a trazer inovação, tecnologia e empreendedorismo, estamos a apostar na internacionalização do setor, estamos a valorizar a atividade agrícola, o espaço rural e o território nacional».
Iniciativa local
O Secretário de Estado disse que o País deve continuar a seguir este caminho e que continuar a promover iniciativas como esta: «só assim promoveremos a fixação das pessoas, o seu bem-estar, a atração do investimento, a criação de emprego e um real progresso que todas e todos sintam realmente nas suas vidas, no seu dia a dia».
«A iniciativa local, espelhando a diversidade do nosso País, é um contributo essencial e de valor inestimável para o desenvolvimento nacional», acrescentou.
Nuno Russo disse também que «sendo Portugal apontado como um dos países com mais potencial no setor do azeite, não poderíamos hesitar nesta ambição: queremos continuar a crescer e temos a certeza de que os nossos produtores estão prontos para connosco, enfrentarem os desafios que se adivinham».
É «por tudo isto que defenderemos uma Política Agrícola Comum pós-2020 mais justa e inclusiva, preocupada com a preservação dos recursos naturais e que represente uma resposta concertada para a mitigação e adaptação às alterações climáticas», disse, acrescentando que «a agricultura é um veículo irrefutável de desenvolvimento socioeconómico, uma peça obrigatória na desconstrução deste desafio climático».