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2020-02-21 às 19h18

Navios da Marinha podem ser mais usados em experiências científicas

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e Secretária de Estado do Ambiente, Inês Santos Costa, na assinatura de protocolos entre as áreas da Defesa Nacional e Ambiente e Ação Climática, Lisboa, 21 fevereiro 2020 (Foto: João Bica)
O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que, «do lado da Defesa Nacional, há abertura para um trabalho mais intenso com a comunidade científica para aprofundar o conhecimento sobre os oceanos».
 
Em Lisboa, na assinatura de dois protocolos de colaboração entre a Defesa Nacional e o Ambiente e a Ação Climática, o Ministro realçou, em declarações à Lusa, que «as experiências científicas não interferem em nada nas componentes operacionais da Marinha», que terão primazia.
 
Os protocolos de colaboração permitem a utilização de dinheiro do Fundo Ambiental para estudar a bordo do Navio-Escola Sagres os microplásticos no oceano e o circuito elétrico global que resulta das trocas de calor, humidade e energia entre o mar e a atmosfera.
 
A Marinha já tem dois navios hidrográficos com função científica, mas Gomes Cravinho referiu que «na generalidade dos outros navios há abertura para incluir trabalho científico».
 
Na sua viagem de 371 dias à volta do mundo, que deverá terminar em janeiro de 2021, o Navio-Escola Sagres medirá a presença de microplásticos, através da recolha de amostras de água em vários pontos do seu percurso.
 
No fim da viagem terá elementos para ser feito um mapa de zonas de acumulação e assim perceber também qual a origem dos microplásticos encontrados.
 
A Secretária de Estado do Ambiente, Inês Santos Costa, esteve presente na assinatura do protocolo.