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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2021-05-18 às 18h02

Mudança prudente e ponderada, sustentada e aconselhada pela experiência

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, discursa na Assembleia da República, 18 maio 2021 (foto: João Bica)
«Esta é uma reforma a olhar para os desafios do presente e do futuro global, não para o passado. As Forças Armadas não existem para si próprias, e os ramos não existem para si próprios. Estão ao serviço da defesa eficaz do interesse nacional num Mundo cada vez mais conflituoso, mais competitivo, e em mudança mais acelerada», afirmou o Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.

O Ministro discursava na Assembleia da República, na abertura do debate das duas propostas do Governo para rever a Lei de Defesa Nacional e a Lei Orgânica das Forças Armadas, tendo afirmado que as mudanças propostas têm em conta o «posicionamento estratégico e a postura» das Forças Armadas que «estão em transformação».

Gomes Cravinho apontou quatro fatores essenciais para as mudanças propostas ao parlamento: as «alterações na distribuição de poder a nível global e regional», o «rápido desenvolvimento de novas capacidades», as «mudanças na tipologia de ameaças» e no tipo de missões prioritárias.

«Esta é uma mudança prudente e ponderada, sustentada e aconselhada pela experiência das reformas de 2009 e 2014, e também pelas experiências acumuladas na gestão das missões diversas das Forças Armadas», disse ainda.

O Ministro sublinhou que esta é «a oportunidade e a obrigação», «em nome do investimento» nas Forças Armadas e «do pleno cumprimento das múltiplas missões», de «evitar a dispersão de meios e algumas entropias legais que ainda condicionam» o seu desempenho.