«Esta é uma reforma a olhar para os desafios do presente e do futuro global, não para o passado. As Forças Armadas não existem para si próprias, e os ramos não existem para si próprios. Estão ao serviço da defesa eficaz do interesse nacional num Mundo cada vez mais conflituoso, mais competitivo, e em mudança mais acelerada», afirmou o Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.
Gomes Cravinho apontou quatro fatores essenciais para as mudanças propostas ao parlamento: as «alterações na distribuição de poder a nível global e regional», o «rápido desenvolvimento de novas capacidades», as «mudanças na tipologia de ameaças» e no tipo de missões prioritárias.
«Esta é uma mudança prudente e ponderada, sustentada e aconselhada pela experiência das reformas de 2009 e 2014, e também pelas experiências acumuladas na gestão das missões diversas das Forças Armadas», disse ainda.
O Ministro sublinhou que esta é «a oportunidade e a obrigação», «em nome do investimento» nas Forças Armadas e «do pleno cumprimento das múltiplas missões», de «evitar a dispersão de meios e algumas entropias legais que ainda condicionam» o seu desempenho.