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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2020-03-08 às 20h32

Ministro da Administração Interna congratula-se com papel crescente das mulheres na GNR

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, nas nas comemorações do Dia Internacional da Mulher na GNR, Lisboa, 8 março 2020
O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, congratulou-se com o papel crescente que as mulheres têm vindo a assumir na estrutura da Guarda Nacional Republicana (GNR) e alertou para o caminho que ainda há a percorrer em matéria de igualdade.
 
Na cerimónia comemorativa do Dia Internacional da Mulher na GNR, que decorreu em Lisboa, sob o lema «Eu sou a Geração Igualdade: concretizar os direitos da mulher», Eduardo Cabrita lembrou que, no início do século XXI, a presença de mulheres na GNR era «pouco mais do que simbólica», isto é, menos de 1% do conjunto de todos os militares, num total de 214 mulheres. 

«A transformação efetuada nestes 20 anos é muito significativa. São hoje mais de 1500 militares mulheres que integram os vários níveis da estrutura da Guarda, assumindo cada vez mais naturalidade a sua presença, o seu contributo e mérito para uma melhor Guarda Nacional Republicana», disse. 
 
O Ministro destacou igualmente a importância das «responsabilidades acrescidas» que as mulheres têm vindo a assumir. «Tenho encontrado, um pouco por todo o país, mulheres que têm vindo a assumir responsabilidades crescentes na Guarda Nacional Repúblicana: Comandantes de Destacamentos, de natureza diversa, ou sub-Destacamentos, de Moncorvo a Portimão, percorrendo um pouco todo o território nacional. São mais de uma dezena», disse o Ministro, salientando igualmente os 13 postos hoje comandados por mulheres. 
 
Eduardo Cabrita elogiou também o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Comissão para a Igualdade de Género e Contra a Discriminação da GNR liderada pela Tenente Coronel Cristina Pereira. «É mais um passo para afirmar esta estratégia, uma estratégia consolidada, uma estratégia assente no mérito e na capacidade, porque essa é a condição de igualdade», concluiu.