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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2021-07-27 às 14h34

Ministra da Saúde destaca influência da vacinação no controlo da transmissão

Ministra da Saúde, Marta Temido, faz declaração no final da reunião com os especialistas sobre a situação pandémica, Lisboa, 27 julho 2021 (foto: Nuno Fox/Lusa)
A Ministra da Saúde, Marta Temido, destacou a influência do processo de vacinação no controlo da transmissão da Covid-19 e destacou o papel fundamental da task-force e dos profissionais de saúde.

Marta Temido falava após reunião no Infarmed, em Lisboa, onde o Governo ouviu os especialistas sobre as medidas para controlar a pandemia.

«Tem sido fundamental o trabalho dos profissionais de saúde e tem sido também fundamental aquilo que temos conseguido obter, em termos de disponibilização de maiores quantidades de vacinas, não só através de processos de compra mas, também, através de entendimentos com outros países», disse a Ministra.

Remetendo as novas decisões para o próximo Conselho de Ministros, Marta Temido referiu que a atual situação «é de alguma esperança», na qual «podemos perspetivar a forma como o regresso às nossa vidas com normalidade se torna cada vez mais próximo e como começamos também a preparar o inverno».

Sobre a vacinação dos mais jovens, a Ministra afirmou que a mesma «já está clarificada» para a faixa etária dos 16-18 anos, assim como a vacinação entre os 12 e os 16 anos, para crianças com comorbilidades e que «vão ser agora listadas pela DGS». 

Relativamente aos restantes grupos, Marta Temido disse que «os técnicos estão ainda a analisar o risco/benefício».

Matriz de risco

Relativamente às alterações da matriz de risco, a Ministra relembrou as duas propostas referidas pelos especialistas na reunião: o valor da incidência cumulativa a 14 dias, que deve passar de 240 casos por cem mil habitantes para 480 casos por cem mil habitantes; o limiar de alerta dos cuidados intensivos, que deve passar das 245 para 255 camas ocupadas.

Ainda sobre estes novos dois indicadores, Marta Temido referiu que foi recomendada ao Governo uma comunicação «mais uniforme» sobre «a positividade e os seus limites, porque depende daquilo que é a população que esta a ser testada», «a utilização das camas em geral», e o acompanhamento «dos novos casos pelos inquéritos epidemiológicos e pela velocidade com que os laboratórios reportam os casos».