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2020-12-30 às 16h21

Militares envolvidos no combate à pandemia serão vacinados na próxima semana

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, na sala de situação do Ministério da Saúde, Lisboa, 30 dezembro 2020
Os militares que trabalham no Hospital das Forças Armadas de Lisboa, Porto e no Centro de Apoio Militar (antigo Hospital Militar de Belém) vão ser vacinados durante a próxima semana contra a Covid-19, disse o Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.

«Nós estamos a falar de cerca de 640 profissionais de saúde a trabalhar no Hospital das Forças Armadas de Lisboa, Porto e no Centro de Apoio Militar de covid, serão vacinados durante a próxima semana, a semana de 4 de janeiro», afirmou o Ministro, após uma visita à sala de situação do Ministério da Saúde, Lisboa, onde são coordenadas as ações de acompanhamento do processo de chegada e distribuição das vacinas contra a covid-19, acompanhado pelo Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes.

João Gomes Cravinho explicou também que esta sala de situação «tem vindo a ser concebida ao longo de 6 a 8 semanas» e que, nas últimas duas semanas, «tem estado a funcionar em pleno e tem sido responsável pelo sucesso destas primeiras duas semanas de vacinação».

«A sala de situação permite corrigir e cruzar dados muito diferentes, de instituições diferentes», acrescentou.

Sala de situação reúne várias entidades e competências

Esta sala, que reúne várias entidades e competências, é constituída por várias células (de logística, de comunicação estratégica, de vacinação), representantes dos sistemas de informação, uma célula de Segurança (composta por um representante da PSP e outro da GNR) e ainda dois militares que representam o Núcleo de Apoio à decisão do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Nesta unidade, as Forças Armadas ajudam no âmbito do planeamento e da logística, oferecendo as suas competências na atuação em ambientes de incerteza, stress e com elevada complexidade.

João Gomes Cravinho afirmou ainda que, sem esta sala de situação, não seria possível que todo o processo de vacinação estivesse «a funcionar de forma coordenada e em conjunto» e que este foi o mecanismo encontrado pelo Ministério da Saúde para corresponder à «realidade muito específica» da Covid-19.

«Creio que a sala de situação dá-nos uma excelente garantia para as próximas semanas, para as diferentes etapas de vacinação que se vão seguir», acrescentou.