O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que o projeto de Metro Ligeiro de Superfície (MLS), para os concelhos de Loures e Odivelas, deverá ser «um motor de desenvolvimento do território»:
»A nossa ambição tem de ser também essa» a de transformar «esta nova linha num fator de desenvolvimento acrescido dos concelhos de Loures e Odivelas, porque são dois concelhos com enorme potencial de atração de investimento, de criação de emprego e de fixação da população», disse o Primeiro-Ministro, durante a assinatura do Protocolo de Cooperação para o MLS Loures/Odivelas, em Loures, e onde esteve também o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.
António Costa referiu também que este projeto irá «gerar tráfego em sentido inverso», reforçando assim «a coesão da área metropolitana».
Relembrando que o ambiente e a ação climática são «os motores de recuperação económica de europa da próxima década» e «cruciais para o desenvolvimento e o progresso económico», o Primeiro-Ministro disse que «a mudança de mobilidade é fundamental para combater e eliminar os gases do efeito de estufa» e esta «mutação exige um grande investimento do transporte público».
António Costa justificou também a descentralização, em matéria de transportes, para as áreas metropolitanas e para os municípios, uma vez que são estes que «estão em melhores condições do que conhecer o território, as suas populações e as suas necessidades».
A ligação por metro ligeiro de superfície entre os concelhos de Odivelas e de Loures é um dos projetos previstos no PRR. A obra deverá arrancar em 2023, prevendo-se a construção cerca de 12 quilómetros de percurso e duas ligações: Odivelas – Ramada - Santo António dos Cavaleiros - Hospital Beatriz Ângelo; e Odivelas – Póvoa de Santo Adrião – Santo António dos Cavaleiros – Loures – Infantado.