O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, referiu que durante o dia «saíram 1015 dos passageiros» do navio de cruzeiro MSC Fantasia atracado no terminal de cruzeiros do porto de Lisboa.
Na conferência de imprensa após a reunião da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, o Ministro afirmou que esta saída do navio de cruzeiro foi feita através de quatro voos programados: dois para Frankfurt, um para Londres e um para São Paulo.
Eduardo Cabrita afirmou que os passageiros «saíram com escola policial, sem qualquer contacto com população» e acrescentou que a empresa operadora está em contacto com as embaixadas dos países dos passageiros restantes para garantir que novos voos se realizem a 25 de março com o objetivo de concluir o processo.
Os passageiros abandonaram o navio depois de serem sujeitos a medição de temperatura corporal e com um intervalo de três segundos entre eles até entrarem em autocarros que os transportariam ao aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
O processo foi acompanhado por ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica e motos da Polícia de Segurança Pública. Os autocarros que realizaram o transporte foram ocupados com apenas um terço da sua capacidade.
O navio de cruzeiro transportava um total de 1338 passageiros, dos quais 20 eram cidadãos portugueses e sete tinham autorização de residência em Portugal.
A operação está a decorrer em articulação com diversas embaixadas dos vários países, envolve a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Polícia de Segurança Pública, a Autoridade Nacional da Aviação Civil, a Direção Geral da Saúde, a Polícia Marítima, a Autoridade Tributária e Aduaneira e a ANA - Aeroportos de Portugal.