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Hotéis, pousadas da juventude e unidades de alojamento local
vão disponibilizar «mais 4.500 camas» para estudantes universitários,
representando um aumento de 16% face ao total de camas disponibilizadas no ano
letivo anterior.
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que estes «são passos importantes» e que «a ideia é dar condições para que todos estudem». «No ano passado tínhamos metade dos jovens com 20 anos a estudar em Portugal, foi uma evolução importante, mas não chega, temos de ter mais jovens a estudar e a pandemia de facto trouxe uma consciência acrescida de que é preciso estudar mais», acrescentou.
O aumento de camas para estudantes universitários é «um passo para facilitar mais alojamento para todos os estudantes em todo o País»
Este aumento de camas resulta de acordos estabelecidos com a Movijovem e várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local, cujos protocolos serão assinados nos dias «21 e 22 de setembro, em cerimónias públicas no Porto, Vila Real e Lisboa».
Atualmente, existem 12.855 camas em residências de estudantes e 1.100 adquiridas através de protocolos com autarquias e instituições privadas, num total de 13.955. A este número acresce as 4.500 camas, agora anunciadas, perfazendo um total de 18.455 camas, já a partir de outubro.
Verifica-se simultaneamente, segundo o Observatório do
Alojamento Estudantil, uma descida generalizada nos preços por quarto. No caso
de Lisboa este preço pode chegar aos 500 euros (o valor máximo estava nos 593
em setembro de 2019), no Porto aos 421 euros (era 460 à mesma data).
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