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2021-10-13 às 11h54

Investimento no Porto de Sines vai contribuir para descarbonização da economia portuguesa

Primeiro-Ministro, António Costa, na cerimónia de assinatura do contrato de investimento do Governo português com a Repsol, Sines, 13 outubro 2021 (Foto: Manuel de Almeida/Lusa)
O Governo e a empresa petroquímica Repsol assinaram um contrato para investimento no complexo de Sines, que prevê incentivos fiscais até 63 milhões e um projeto de 657 milhões de euros. O investimento vai contribuir para a descarbonização da economia portuguesa, focando-se também no aumento das exportações e na diminuição das importações.

Durante a sua intervenção após a assinatura do contrato, o Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que o Porto de Sines - estratégico para o País - terá ainda as suas capacidades reforçadas, através da criação de «uma ligação ferroviária à fronteira com Espanha e do desenvolvimento, em perfil de autoestrada» e de «uma ligação à autoestrada do sul».

Tratam-se de investimentos que, segundo António Costa, «valorizarão muito esta posição geoestratégica e valorizarão, por isso, a capacidade de Sines, que continuará a atrair novos investimentos». 

O Primeiro-Ministro referiu também os «novos investimentos, não só naquilo que é a economia tradicional mas também da nova economia de dados», designadamente, a amarração do primeiro cabo europeu de fibra ótica à América do Sul, e que fará de Sines «uma grade plataforma para a instalação de centros de dados que são fundamentais para a economia do futuro».

Empresa é «um excelente exemplo» de compromisso «com a transição climática»

António Costa referiu também que, com este investimento, a empresa Repsol «dá um excelente exemplo do que é que significa o compromisso com a transição climática»:

«Nós temos que mudar de paradigma e isso, naturalmente, vai impactar com a nossa economia, com a nossa forma de descarbonizar com muitas empresas e, naturalmente, com as empresas do setor petrolífero», disse ainda.

Para o Primeiro-Ministro, «a boa resposta não é desinvestir» mas sim «investir naquilo que permite descarbonizar e continuar a servir a comunidade através de novos produtos, de maior valor acrescentado, mais recicláveis quer permitam dinamizar a economia circular e que permitam efetivamente contribuir para esta transição energética».

«A Repsol quer estar na vanguarda do lado certo da história. E este é um excelente exemplo para todas as empresas que, como a Repsol, têm a sua raiz na petroquímica e que tem necessariamente de saber reinventar-se para podermos inventar um novo futuro coletivo», acrescentou.