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2021-06-28 às 15h45

Incubadora social em Leiria procura novas formas de responder a desafios demográficos

A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, afirmou que a incubadora Startup Leiria Inovação Social «é também um espaço de desenvolvimento de novos projetos para novas respostas sociais e novas formas de responder ao desafio demográfico».

Na cerimónia de inauguração da incubadora no Instituto Politécnico de Leiria, Ana Mendes Godinho sublinhou que este espaço vai permitir o desenvolvimento de respostas sociais que contribuem para a autonomização e apoio aos idosos. «Vai promover a autonomização e o apoio domiciliário das pessoas para que fiquem, cada vez mais, em casa sem estarem isoladas», disse a Ministra.

Ana Mendes Godinho lembrou que o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) tem «cerca de 500 milhões de euros dedicados a novas respostas e alargamento e requalificação dos equipamentos sociais, por exemplo requalificação de lares, novas respostas para promover autonomização e o apoio domiciliário das pessoas para que fiquem cada vez mais em casa».

Através do Programa de Celebração ou Alargamento de Acordos de Cooperação para o Desenvolvimento de Respostas Sociais (PROCOOP), a Ministra referiu que será também possível incluir «projetos de inovação e inovadores, que passam a ser elegíveis, permitindo ter diversificação e novas respostas sociais», como por exemplo, o acompanhamento digital, através de ‘tablets’ disponibilizados aos idosos, permitindo-lhes estar sempre ligados e acompanhados.

Ana Mendes Godinho sublinhou que Leiria «está, mais uma vez, a fazer história» relativamente à inovação e empreendedorismo» e recordou João Vasconcelos, antigo Secretário de Estado da Indústria, que morreu em 2019, e a sua vontade de colocar Leiria no mapa nestas duas dimensões.

A Startup Leiria Inovação Social «tem a grande virtude de ser a resposta ao desafio que Portugal quis colocar no centro do debate durante a sua presidência», através da aprovação do plano de ação do pilar europeu dos direitos sociais».

«É preciso reinventar e renovar, e manter a capacidade de uma nova inspiração em novas respostas sociais, que promovam a autonomia das pessoas em casa que, tenham mais capacidade de não deixar ninguém sozinho, não deixar ninguém para trás», disse.