O Primeiro-Ministro António Costa centrou a tradicional
Mensagem de Natal naquela que «é atualmente uma das principais preocupações dos portugueses» - a saúde.
António Costa afirmou que «há vários problemas para resolver no Serviço Nacional de Saúde», acrescentando compreender «bem a ansiedade daqueles que ainda não têm médico de família, que aguardam numa urgência ou que esperam ser chamados para um exame, uma consulta ou uma cirurgia».
«Os cuidados de saúde primários são a base do SNS e o melhor caminho para atingir a meta de cobertura universal em saúde», razão pela qual gravou a sua Mensagem de Natal – «mensagem de confiança e compromisso» - numa das mais recentes Unidade de Saúde Familiar, expressando assim «a determinação do Governo em reforçar a capacidade de resposta de proximidade do SNS».
Investimentos
O Primeiro-Ministro referiu os principais investimentos feitos no Serviço Nacional de Saúde nos quatro anos do seu anterior Governo (nomeadamente mais dinheiro, mais 15 000 profissionais), acrescentando que o Governo sabe «bem que não é suficiente» e que tem «o dever de fazer mais e melhor».
Apontou também algumas medidas inscritas na proposta de Orçamento do Estado para 2020 e no programa de melhoria da resposta do SNS (investimentos em infraestruturas e equipamentos, contratação de mais 8 400 profissionais, pagamento de incentivos para reduzir listas de espera de cirurgias e consultas).
Destacou ainda o aumento do número de médicos de família e a abertura de 1 000 novas camas de cuidados continuados e o começo da eliminação faseada das taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários e nos tratamentos prescritos no SNS.
«Estas decisões que já tomámos mostram bem a prioridade que atribuímos ao setor da Saúde e sabemos que temos de dar continuidade a este esforço nos próximos anos», disse ainda, acrescentando que o dever do Governo é «garantir o melhor futuro para o Serviço Nacional de Saúde, como poderoso instrumento de igualdade e progresso social ao serviço de todos».