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2021-02-17 às 12h00

Governo e Nokia assinam acordo que vai criar 300 empregos e apoiar transição digital

Memorando de Entendimento entre o Estado português e a Nokia Portugal, 17 fevereiro 2021
O Governo e a Nokia Portugal assinaram um memorando de entendimento para a criação de um Centro de Serviços Partilhados, que vai criar 300 empregos, e a colaboração da empresa no Plano de Ação para a Transição Digital, nas áreas do 5G, da cibersegurança e computação na nuvem (cloud). 

O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou que «esta é uma importante notícia, pois trata-se de um reforço de confiança por parte de uma empresa que conhece há muito a capacidade dos quadros portugueses». 

«Num momento de incerteza para a economia global, a criação deste novo centro de competências em Portugal é, além de uma prova de confiança, um relevante investimento para a sociedade portuguesa e para o desenvolvimento do País, acelerando o investimento na educação e na capacitação dos nossos recursos humanos para poderem responder aos desafios da transição digital», acrescentou.

Apoio à transição digital

Pedro Siza Vieira apontou também a colaboração da Nokia no Plano de Ação para a Transição Digital, «que temos vindo a concretizar no sentido de melhorar as qualificações das pessoas, a maturidade digital das nossas empresas e a digitalização da nossa Administração Pública», afirmando que «quantas mais empresas participarem neste esforço e quanto mais contarmos com o conhecimento acumulado e com a experiência de empresas de referência mundial, melhor seremos capazes de concretizar este grande esforço de transição digital».

O Secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo, disse que este memorando constitui mais um contributo para «acelerar a transição digital do nosso País, na medida em que corresponde ao reforço da aposta da Nokia em Portugal». 

Aragão Azevedo destacou que o investimento da Nokia se foca «em áreas particularmente relevantes» como a das competências: «A Nokia pretende assumir-se como um parceiro chave no alinhamento das competências avançadas para o nosso País, em estreita colaboração com o ensino superior, os centros de investigação para o desenvolvimento, mas também para as entidades públicas dedicadas ao emprego e formação profissional».

O acordo estabelece também a Nokia como uma empresa de referência para o Plano de Ação para a Transição Digital nos seus eixos: Pessoas, Empresas e Estado Digital. 

Prevê-se, assim, a participação da empresa em iniciativas de promoção de competências digitais em estabelecimentos de ensino e no seio do tecido empresarial português, bem como a colaboração em projetos de modernização e digitalização da administração pública.

300 empregos

O novo centro permitirá a criação de 300 postos de trabalho e funcionará nas instalações da empresa na Amadora, agregando serviços de suporte ao negócio nas áreas financeira e logística, à escala mundial. 

A empresa prevê, ainda, integrar profissionais com diversos perfis e níveis de experiência, sobretudo associados a finanças, gestão de pagamentos e encomendas de cliente, e com competências em master data e análise de dados.

O Centro de Serviços Partilhados em Portugal reforçará outros centros da Nokia já existentes nas áreas de finanças, logística e compras, disse o vice-presidente da área de serviços empresariais globais da empresa, Rod Lindsay.

A boa experiência da Nokia em Portugal, a qualificação dos profissionais nas áreas em questão, facto de o país estar localizado numa zona estratégica e com um fuso horário favorável, foram alguns dos elementos determinantes na escolha de Portugal. 
 
Portugal é um importante centro de investigação e desenvolvimento para a Nokia, através das suas unidades de inovação localizadas na Amadora e Aveiro, e acolhe ainda um dos centros internacionais de engenharia que gere remotamente redes de banda larga para alguns dos principais operadores mundiais. A Nokia é uma das empresas mais importantes em equipamentos de rede, software e serviços.

Este é o quarto acordo do género assinado entre a área da Economia e da Transição Digital e grande empresas tecnológicas mundiais, como a Microsoft, a Amazon e a Google