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O Conselho de Ministros aprovou o aumento do montante da componente fixa do suplemento por serviço e risco nas Forças de Segurança, que passa de 31 para 100 euros mensais. A medida abrange 42 mil efetivos da GNR e da PSP e representa um esforço financeiro adicional de 55 milhões de euros por parte do Governo.
Na conferência de imprensa para apresentar a revisão do regime de suplementos remuneratórios nas Forças de Segurança, em Lisboa, o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, referiu que este é o maior investimento deste género da legislatura, sem comparação «com qualquer outra área na sua dimensão financeira englobada».
«A bem da justiça e de privilegiar aqueles que têm remunerações mais baixas, a opção do Governo foi por não tocar na remuneração percentual e mais do que triplicar, para cem euros, a remuneração fixa», afirmou o Ministro.
Segundo o Ministro da Administração Interna, com a atualização do valor do subsídio a remuneração inicial de um agente ou guarda, na sua primeira colocação, ultrapassa pela primeira vez os mil euros (1.062€).
A média do suplemento de que todos os membros das Forças de Segurança recebem passa de 270 para 340 euros, enquanto a remuneração média sem outros suplementos aumenta de 1.472 para 1.542 euros.
Eduardo Cabrita referiu que a medida vai abranger todos os elementos das Forças de Segurança e, também, da Guarda Prisional, «que segue o regime da PSP e que se traduz numa despesa adicional - aí na área do Ministério da Justiça - de cerca de 5 milhões de euros», perfazendo um total de 55 milhões de euros de despesa adicional para o Governo.
O Ministro destacou ainda o facto de este aumento
corresponder a mais um salário mensal durante o ano, uma vez que a mesma é paga
a 14 meses (num total de 966 euros/ano).
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