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2020-09-16 às 17h43

Governo assina acordo para aumentar capacidade de testagem

Primeiro-Ministro António Costa na sessão de assinatura do acordo para o aumento da capacidade de testagem, Lisboa, 16 setembro 2020
O Primeiro-Ministro António Costa destacou a importância da forma coletiva como a sociedade portuguesa tem reagido para combater a pandemia de Covid-19 na sessão de assinatura do acordo para o aumento da capacidade de testagem.

Em Lisboa, na sede do Infarmed, o Primeiro-Ministro sublinhou que houve uma mobilização generalizada para «converter fábricas de confeção em produtores de máscaras, converter empresas de produção diversas em produtos de desinfeção e para mobilizar a ciência, o equipamentos e os recursos humanos ao serviço do combate a esta pandemia».

O acordo para o aumento de testagem, com a Sociedade Francisco Manuel dos Santos, a Jerónimo Martins e o Instituto de Medicina Molecular, vai permitir o aumento da capacidade máxima de testes à Covid-19 no setor privado até 3500 testes por dia, pelo que este é um excelente exemplo da sinergia e cooperação entre o Estado e o setor privado na procura de um bem comum como a saúde.

António Costa explicou que o aumento será feito através de postos fixos e com brigadas móveis espalhadas pelo País e agradeceu à Cruz Vermelha Portugal por ter disponibilizado algo imprescindível: «Equipas fixas ou móveis que recolham amostras e que garantam que chegam em condições ao local onde o exame pode ser realizado».

O Primeiro-Ministro disse também que este reforço da capacidade de testagem – no dia 11 de setembro foram realizados 21741 testes – é fundamental para detetar os casos rapidamente. «É isto que temos de fazer: sermos rápidos a detetar os casos e a isolar os casos para romper as cadeias de transmissão», afirmou.

O reforço da capacidade do Serviço Nacional de Saúde para «poder tratar os que estão infetados e os que desenvolvem patologias mais exigentes que requerem internamento» é outra das prioridades do Governo no âmbito do combate à pandemia.

António Costa reafirmou o apelo à responsabilidade individual de cada um e realçou que os portugueses devem estar conscientes de que vai existir um aumento do risco de transmissão com o regresso de férias, à atividade normal e da atividade escolar.

Por tudo isto, reiterou, «é essencial aumentar a capacidade de testagem». «Temos de controlar o aumento do risco de infeção e, para isso, é preciso chegar mais cedo, testar e isolar», continuou.