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2021-06-15 às 13h33

GNR tem respondido «sempre presente» aos desafios do poder político

Primeiro-Ministro, António Costa, na cerimónia de condecoração e entrega da Espada de Oficial General ao brigadeiro-general António Boga, Lisboa, 15 junho 2021 (Foto: António Cotrim/Lusa)

«A Guarda tem uma capacidade única de se adaptar, de se reinventar, e de responder "sempre presente" aos sucessivos desafios que lhe são colocados pelo poder político», afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa.

Durante a cerimónia de condecoração e entrega da Espada de Oficial General a António Boga (o primeiro brigadeiro-general da GNR) o Primeiro-Ministro recordou alguns dos episódios em que esta força de segurança se adaptou às novas missões que lhe foram atribuídas:

«Pude testemunhá-lo depois das tragédia dos incêndios de 2005, em que foi solicitada à Guarda que assumisse uma nova valência - até aí totalmente desconhecida no âmbito da Guarda - para criação do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS), cujas primeiras forças foram aprontadas em poucos meses e apresentadas no dia 3 de maio, dia da GNR, na parada em frente ao Mosteiro dos Jerónimos», detalhou.

António Costa referiu ainda a nova missão da GNR, de vigilância e proteção das fronteiras externas da União Europeia, em resultado da extinção do SEF e de qual diz estar certo que a mesma será cumprida «com o brio que lhe é característico».

Para o Primeiro-Ministro, é fundamental ainda que o País disponha de «uma GNR robusta» e «que sirva de interface entre a missão própria das Forças Armadas «e a função do sistema de segurança interno»:

«Nem sempre a fronteiras é fácil, clara e linear de traçar. Mas o que é absolutamente essencial é nós sabermos que nunca há uma lacuna e que, em qualquer circunstância, essa missão pode ser assegurada», acrescentou.

Sobre a promoção dos oficiais generais, com formação específica da GNR, António Costa disse que o processo de transição se prolongará nos próximos seis anos, destacando «o passo que foi dado, em 1991, de iniciar, no âmbito da Academia Militar, uma formação própria de oficiais da GNR».