Fusão entre CP e EMEF normaliza e reforça qualidade do serviço público

O Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que procede à fusão entre a CP – Comboios de Portugal e a EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário com o objetivo de reforçar a capacidade operacional e funcional da principal operadora nacional de transporte ferroviário de passageiros.

Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, esta fusão cumpre os objetivos de clarificação da relação entre as duas empresas, conforme exigido pelo Tribunal de Contas, e de tornar mais eficiente a gestão da empresa.

O Ministro salientou que a EMEF é «uma empresa demasiado importante para a CP e para a economia nacional», acrescentando que «é um instrumento industrial, uma empresa que, fazendo manutenção e construindo comboios quase na globalidade, tem um papel muito importante para a economia».

A integração da EMEF na CP «vai resolver alguns problemas de articulação» e permitir «anular alguma duplicidade de serviços», potenciando «o aproveitamento de sinergias e a otimização de recursos».

O comunicado do Conselho de Ministros refere que esta fusão é «uma medida de reorganização que visa garantir a normalização e o reforço da qualidade do serviço público prestado pela CP, tendo por base linhas sólidas de gestão integrada - para a atividade de transporte e para a atividade central de suporte que é a de manutenção e reparação –, com ganhos de qualidade, eficiência e racionalidade, permitindo melhor afetação de recursos, eliminando redundâncias e condicionamentos decorrentes da atual tipologia de organização».