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As instalações das Forças Armadas - nomeadamente os centros de acolhimento para casos Covid-19 menos urgentes - poderão estender a sua capacidade até às duas mil camas num cenário limite da pandemia, afirmou o Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.
João Gomes Cravinho falava após a assinatura de uma adenda ao protocolo de cooperação entre a Direção de Saúde do Exército e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), onde esteve também o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.
«Nós temos estes estabelecimentos de qualidade hospitalar - como é o caso do Centro de Apoio Médico Militar à Covid-19 - temos os hospitais das Forças Armadas e, também, capacidade para ir até duas mil camas em centros de acolhimento», disse o Ministro.
João Gomes Cravinho deu ainda, como exemplo, a Base Aérea de Beja onde estão instaladas 54 utentes de um lar em que houve um surto, que não têm «necessidade de cuidados mais intensivos».
«Podemos replicar esse modelo em muitas unidades pelo País, perfazendo uma capacidade total de duas mil camas em simultâneo», acrescentou.
Adenda prevê mais 30 camas disponibilizadas pelo Exército
A adenda agora assinada prevê que às atuais 30 camas disponibilizadas pelo Exército ao Serviço Nacional de Saúde, no Centro de Acolhimento à Covid-19, se juntem mais 60, «de forma faseada».
O Ministro explicou que as primeiras 30 camas estão «cobertas por recursos humanos do Exército», sendo posteriormente necessários os recursos da ARS de Lisboa e Vale do Tejo.
João Gomes Cravinho referiu ainda que, na próxima segunda-feira, será assinado um novo protocolo entre a ARSLVT e o Hospital das Forças Armadas, Pólo de Lisboa, que «permitirá ampliar a capacidade» de camas para doentes Covid em enfermaria ou em cuidados intensivos.Modal galeria