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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2021-02-23 às 16h40

Forças Armadas já realizaram ações de formação em 2124 lares

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e Secretários de Estado na Comissão de Defesa Nacional, Assembleia da República, 23 fevereiro 2021

As Forças Armadas já realizaram ações de formação em 2124 lares, restando apenas 38 para atingir o objetivo de visitar todas as instituições deste tipo.

Numa audição na comissão de Defesa Nacional, na Assembleia da República, João Gomes Cravinho destacou as «centenas de militares envolvidos no apoio aos lares», em ações de sensibilização e formação, «num esforço pedagógico extremamente importante para podermos viver em segurança com este vírus».

O Ministro disse também que, em 21 de fevereiro, estavam internados 98 doentes no Hospital das Forças Armadas em Lisboa, incluindo nove em unidades de cuidados intensivos, e 11 no Porto – que apenas dispõe de camas de enfermaria.

João Gomes Cravinho destacou também «a expansão da capacidade inicial de 30 camas, no Centro de Apoio Militar de Belém, para as atuais 90», tendo já passado, por essa unidade hospitalar, mais de 600 doentes. «Hoje estão lá internados cerca de 70», acrescentou.

O Ministro referiu ainda «o apoio no transporte logístico, abrangendo em especial os arquipélagos» dos Açores e Madeira, acrescentando que existem atualmente 803 militares «empenhados nos rastreios epidemiológicos».

«Este é um apoio que sei que os portugueses apreciam e reconhecem, um apoio em regime de esforço extraordinário que foi dado no momento certo, no momento mais crítico para o nosso país, neste combate à pandemia», disse ainda.

 

Task force do Plano de Vacinação contra a Covid-19

 

Sobre a nomeação do vice-almirante Gouveia e Melo para coordenador da task force do plano de vacinação, João Gomes Cravinho disse que o mesmo pode contar «com a ativação do Estado-Maior da Força de Reação Imediata (FRI), com 20 militares dos três ramos das Forças Armadas».

«A FRI já serviu o país noutros momentos de crise, como nos incêndios de 2017 ou na crise dos combustíveis de 2019, o que confirma a capacidade das Forças Armadas em responder, de forma rápida, eficiente e organizada, a crises e eventos inesperados», sublinhou.

 

Forças Armadas complementam o Serviço Nacional de Saúde

 

João Gomes Cravinho relembrou ainda que «as Forças Armadas atuam em apoio e complementaridade ao Serviço Nacional de Saúde» e não substituindo-o.

«Tem sido assim por exemplo no apoio à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, na gestão de camas hospitalares, ou na elaboração do plano de operações para a ativação do Hospital de Campanha da Cidade Universitária de Lisboa, ou ainda no internamento médico», acrescentou.