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2020-09-18 às 11h37

«Famílias têm boas razões» para confiarem «nos seus filhos» e «na escola»

Primeiro-Ministro, António Costa, e Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, visitam escola em Alcochete, Alcochete, 18 setembro 2020 (Foto: Tiago Petinga/LUSA)
«As famílias têm boas razões para terem confiança nos seus filhos e na forma como dentro da escola estão a respeitar as regras» e «podem confiar que iremos continuar a fazer todo o nosso maior esforço para dotar as escolas dos recursos humanos que necessitamos» «para que tudo corra bem», afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa.

No final de uma visita à Escola Secundária de Alcochete, o Primeiro-Ministro relembrou o reforço de «três mil professores, 900 técnicos especializados e 1500 assistente operacionais» que as escolas portuguesas tiveram para este ano letivo, acrescentando que, no caso dos assistentes operacionais, está também em fase de conclusão a revisão da portaria que estabelece o rácio destes trabalhadores pelo número de alunos.

«Iremos fazer todos os esforços para que nada falte e corresponder aquilo que são as necessidades. Mas há algo que é absolutamente claro: por mais meios que existam não podemos nunca prescindir da a disciplina individual e da forma como cada um se protege protegendo todos os outros», disse.

A importância de utilizar a aplicação Stayaway Covid nas escolas

António Costa apelou ainda, na sua intervenção, à utilização da aplicação Stayaway Covid nas escolas, até porque há muitos alunos que utilizam telemóvel:

«É uma ferramenta absolutamente essencial num espaço onde as pessoas vão estar mais de 15 minutos, juntas muitas vezes a menos de dois metros, e onde naturalmente - tendo em conta o universo escolar que existe - é provável que haja sempre alguém que possa estar infetado».

O Primeiro-Ministro relembrou também que a Stayaway Covid é uma aplicação «de uso voluntário» e «absolutamente segura do ponto de vista da proteção dos dados pessoais», permitindo uma conteção mais rápida das cadeias de transmissão.

«Não há nada que possa substituir o ensino presencial»

Não obstante o enorme avanço digital que a escola conseguiu, a grande capacidade de adaptação das famílias, dos professores e dos alunos ao ensino à distância, António Costa afirmou que «não há nada que possa substituir o ensino presencial».

«Nós não podemos perder aquilo que esta semana conquistámos que é a capacidade de termos as escolas em todo o País a poderem funcionar normalmente», disse ainda.