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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2021-02-26 às 10h16

Europa tem de explorar novos modelos económicos para conter alterações climáticas

Primeiro-Ministro na abertura da Conferência «Alterações Climáticas – Novos Modelos Económicos»
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que é «necessário atuar sobre toda a cadeia de valor de produtos e serviços e aumentar a sua circularidade» para descarbonizar a economia, na sessão de abertura da Conferência de alto nível «Alterações Climáticas – Novos Modelos Económicos», organizada online pela presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
 
António Costa referiu ainda que «a Europa assumiu o compromisso de ser o primeiro continente neutro em carbono até 2050», sendo este «o aspeto central da visão inscrita no Pacto Ecológico Europeu, que estabelece uma nova estratégia de desenvolvimento para a Europa e o roteiro para tornar a Europa mais sustentável».
 
Para isso, deve «explorar a contribuição de novos modelos económicos, incluindo a economia circular e a bioeconomia sustentável, para combater as alterações climáticas e, simultaneamente, promover uma recuperação económica e social justa a equitativa dentro dos limites do sistema natural».
 
Novos modelos
 
Sublinhando que «é o tempo de agir», acrescentou que a reação deve, «não só apoiar a recuperação económica e social em resposta à pandemia», mas ser também «disruptiva em relação aos modelos que nos conduziram ao atual estado de degradação ambiental» planetária.
 
Assim, Portugal assumiu como prioridade da sua presidência «concluir as negociações da primeira lei europeia para o clima, que consagra o objetivo da neutralidade carbónica», e «promover o debate em torno da estratégia europeia para a adaptação às alterações climáticas».
 
António Costa lembrou que «Portugal foi pioneiro a assumir a neutralidade carbónica como objetivo até 2050 e está entre os países europeus com metas mais ambiciosas para 2030». 
 
Por isto, o Plano de Recuperação e Resiliência, em consulta pública, indica que «47% do financiamento será dirigido à transição climática nos vários setores de atividade e que nenhum dos investimentos será prejudicial ao ambiente».