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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2020-06-15 às 12h47

«Europa precisa de um programa de recuperação forte»

Primeiro-Ministro, António Costa, numa declaração à comunicação social após tomada posse do novo Ministro de Estado e das Finanças, Lisboa, 15 junho 2020

«A Europa precisa de um programa de recuperação forte que esteja rapidamente operacional de forma a responder àquilo que são as necessidades de proteger as nossas empresas, os empregos, os rendimentos da família e, também, construir» a sua a «autonomia estratégica», afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa.

O Primeiro-Ministro falava no final da tomada de posse do Ministro de Estado e das Finanças, João Leão, do Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, da Secretária de Estado do Orçamento, Cláudia Joaquim, do Secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes e do Secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz, presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Referindo-se a esta que será «uma semana particularmente importante, visto o Conselho Europeu vai discutir, pela primeira, vez a proposta da Comissão» para o Fundo de Recuperação, António Costa disse que «é fundamental fazer um grande esforço de relocalizar, na Europa, muitas das atividades que, durante longas décadas, foram transferidas para outras regiões do mundo».

O Primeiro-Ministro referiu ainda que «Portugal quer estar na primeira linha desse movimento, como sendo uma das plataformas produtivas da Europa» para garantir a sua autonomia, «num esforço grande da nossa reindustrialização».

«Um sinal de continuidade»

Sobre a nova equipa da área governativa das Finanças, agora empossada, António Costa afirmou que esta é «a melhor forma de transmitirmos um sinal de continuidade quanto à política económica e financeira que temos vindo a seguir, desde novembro de 2015, e que já deu boas provas no passado».

O Primeiro-Ministro referiu também que foi este trabalho que nos permitiu ter hoje «a margem necessária para enfrentarmos esta crise e que no futuro vai permitir, primeiro, a estabilização da nossa situação económica e social perante a crise grave que estamos e enfrentar e, depois, a recuperação económica e social onde temos de nos empenhar em conjunto com toda a União Europeia».

António Costa expressou ainda, publicamente, a sua «gratidão aos membros do governo que agora cessam funções, em particular ao Dr. Mário Centeno, e agradeceu «ao Dr. João Leão e à sua equipa» por terem aceitado estas «responsabilidades num momento tão desafiante para o País».