Saltar para conteúdo
Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2022-03-15 às 18h33

Europa condena a invasão da Ucrânia pela Rússia com «unidade e clareza»

Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva
O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destacou a unidade e clareza na condenação da invasão russa da Ucrânia pelo Conselho Europeu informal da última semana, e as propostas para enfrentar o «abalo tectónico» que a guerra representa.

Na reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva afirmou que é necessário «ser firme e não ambíguo», relembrando que ficou claro no Conselho Europeu que «a Rússia trouxe de volta a guerra à Europa».

Augusto Santos Silva referiu-se também à posição europeia de apoio à Ucrânia, em várias frentes, incluindo o seu direito de se defender, e a promessa de aprofundar o acordo de associação com esse país, que formalizou recentemente o pedido de adesão à União Europeia (UE).

Relativamente às respostas a dar pela Europa, o Ministro disse que o Conselho vai avançar, na próxima reunião formal, nas três frentes acordadas: o robustecer das capacidades de defesa comum (também aumentando o investimento neste setor); a redução da dependência energética face a Rússia; e, finalmente, a construção de uma base económica mais robusta, reduzindo a dependência externa noutras áreas críticas.

Augusto Santos Silva afirmou ainda que da reunião de 24 e 25 de março devem resultar avanços concretos na «resposta coordenada à escala europeia», face à incerteza gerada pela atual realidade geopolítica e os efeitos diretos da guerra na economia e para as pessoas.

Visão estratégica para a energia

O Ministro destacou ainda a posição do Conselho sobre a necessidade de uma visão estratégia, mas «não repetindo os erros de 2010, nem os 2014», recordando que desde então «a Europa aumentou a dependência [energética] em relação à Rússia».

«Portugal foi a exceção, trilhando o caminho certo» ao desenvolver a produção de energia de fontes renováveis, o que faz de Portugal «o País mais próximo de atingir as metas traçadas a nível europeu», afirmou.