O Primeiro-Ministro António Costa salientou que «os Estados Unidos estão com a Europa como parte integrante da NATO», durante uma conferência de imprensa após a Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) em Bruxelas.
António Costa realçou que esta cimeira teve «um duplo sinal muito importante»: «Não só o regresso dos Estados Unidos ao coração da NATO como a reafirmação do Reino Unido como parte integrante da NATO e ainda a vontade comum dos Estados-membros da União Europeia para estreitar relações com a NATO».
«É isso que resulta de essencial da cimeira», disse António Costa, referindo-se à declaração «clara e inequívoca» do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que assumiu o compromisso com a NATO e o compromisso dos Estados Unidos «com o respeito de todas as obrigações dos membros da NATO».
«Virámos uma página de um episódio difícil e tenso que NATO viveu nos últimos anos e é isso que resulta de essencial da cimeira», reiterou, dizendo também haver «uma vontade de haver uma cooperação cada vez mais próxima entre a União Europeia e a NATO em domínios de interesse comum» como os recursos para a defesa militar mas também de natureza civil, como na área de cibersegurança.
O Primeiro-Ministro salientou o «espírito novo» com que os intervenientes saíram da Cimeira e já a apontar para a cimeira que se vai realizar em 2022 em Madrid com os olhos postos na Iniciativa NATO 2030