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2019-11-11 às 19h47

Energia, aquacultura e sustentabilidade das pescas são prioridades na área do Mar

Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, na conferência na sobre o stress dos oceanos, Universidade do Algarve, Faro, 11 novembro 2019
As energias renováveis produzidas no mar ou a partir dele, a aquacultura, nomeadamente de algas, as áreas marinhas protegidas e a sustentabilidade das pescas são as prioridades do Governo para a área do Mar, disse o Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, em Faro.

Portugal deve ainda contribuir «para a governação dos oceanos a nível global», disse o Ministro numa declaração à imprensa após uma conferência na Universidade do Algarve sobre o stress dos oceanos.

Sobre a aquacultura Serrão Santos destacou que as «algas são uma produção de futuro e pouco impacto nas alterações climáticas».

A sustentabilidade das pescas liga-se com a «criação do programa das redes de áreas marinhas protegidas», onde o peixe pode reproduzir-se e crescer, procurando compatibilizar «o melhor conhecimento científico com sustentabilidade das comunidades pesqueiras», essencial para gestão das quotas de pesca.

Ricardo Serrão Santos acrescentou que as comunidades piscatórias fazem parte da «economia e da cultura portuguesa», pelo que, as decisões sobre gestão das quotas «são sempre dialogadas com o setor». 

«Muitas das recomendações para esta área» são feitas pelo Conselho Internacional para a Exploração  do Mar, onde estão representados os países, e «nesta matéria são tidas em conta as contribuições dos nossos cientistas», disse. 

O Ministro afirmou que as compensações aos pescadores devem continuar «até porque, se a sustentabilidade dos recursos é importante, também o é o das comunidades piscatórias».

Também a investigação marinha vai continuar a ser um investimento do País, disse Serrão Santos. Recentemente foi publicado um estudo sobre a produção internacional de investigação marinha, que coloca Portugal em lugar de topo  a nível europeu.

A conferência internacional das Nações Unidas que vai decorrer em Portugal em 2020 e a presidência portuguesa do Conselho Europeu em 2021, são também oportunidades para que o País contribua para a gestão partilhada dos oceanos, essencial para que continue a «orientar políticas globais para mar, para além das nacionais».

Áreas:
Mar