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2021-12-16 às 18h50

Empresas percebem que se não abraçam as tecnologias digitais ficam fora dos mercados

Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, apresenta os apoios do PRR para a Transição Digital no Comércio e Serviços, Lisboa, 16 dezembro 2021 (foto: Tiago Petinga/Lusa)
«Os operadores económicos percebem que ou abraçam as tecnologias digitais ou ficam fora dos mercados», disse o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digita, Pedro Siza Vieira, na apresentação dos programas do Plano de Recuperação e Resiliência para a transição digital no comércio e nos serviços, que se realizou em Lisboa.

O Ministro destacou os programas para o comércio, dirigidos «para questões muito específicas. O público são, essencialmente, as pequenas empresas comerciais, que desempenham um papel essencial no dinamismo das cidades e no criar de comunidades» locais.  

«Estas empresas precisam de novas maneiras de se relacionar com os consumidores para permanecerem relevantes numa nova economia. Isto implica chegar a cada empresa – definimos 30 mil como objetivo – para as aconselhar sobre como começarem a funcionar também no plano digital», afirmou.

O programa de Aceleradoras do Comércio Digital, disseminado pelo território pretende «selecionar 25 aceleradoras que sirvam de ignição para este movimento, pois as empresas comerciais reconhecem a necessidade de abraçar as tecnologias digitais, mas não sabem bem como». 

O programa dos Bairros Comerciais Digitais – as pessoas gostam de ir comprar à rua – pretende criar uma nova forma de «os consumidores de amanhã se relacionarem com os fornecedores. Estes bairros são um desafio para os protagonistas locais se mobilizarem para a presentarem projetos para 50 Bairros Comerciais Digitais nos quais a experiência dos consumidores possa ser transformada pelas tecnologias digitais», referiu.

Pandemia acelerou transição digital

Pedro Siza Vieira sublinhou que a transição digital, cujo Plano de Ação foi aprovado há dois anos se destina a, através de «uma adoção generalizada das tecnologias de informação e comunicação», «conseguir saltos significativos em matéria de crescimento económico e de produtividade».

Esta transformação «poderia libertar crescimentos significativos de produtividade e energias que o País está em condições de aproveitar para mudar o seu paradigma de funcionamento», disse.

A pandemia, que fez «uma aceleradíssima transição digital», dispensou explicações sobre o que é a transição digital. «De repente percebemos que a sociedade e a economia estão muito mais preparadas para esta transição do que pensávamos», mesmo setores da população que nunca tinham usados tecnologias digitais, o fizeram.