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2021-05-24 às 18h47

Educação digital vai marcar a década e deve ser inclusiva e universal

Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, na abertura da sessão vespertina da Conferência de Alto Nível relativa à Educação Digital «O Digital na Educação», 24 maio 2021 (Foto: 2021portugal.eu)
O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que a educação digital vai marcar a década dos anos 20 e deve ser inclusiva e universal para garantir que ninguém fica para trás.
 
Durante a intervenção na abertura da sessão vespertina da Conferência de Alto Nível relativa à Educação Digital «O Digital na Educação», o Ministro salientou que a educação digital era uma prioridade comum dos Estados-membro da União Europeia e que, com a pandemia, tornou-se ainda mais urgente.
 
«É agora claro para todos nós que a década dos anos 20 deste século é a década do digital no notável espaço político e geográfico que partilhamos», afirmou, acrescentando que o caminho para a recuperação da pandemia também se fará através da educação digital.
 
«Se os nossos programas a plasmam, se já temos um mapa, cabe-nos partir da centralidade que, felizmente, a educação digital hoje assume nas nossas agendas para traçarmos um caminho comum enquanto União e, simultaneamente, as suas ramificações, enquanto nações», disse.
 
O Ministro referiu que a educação digital é uma «arquitetura de organizações que precisam de ser digitalmente capacitadas, de profissionais educativos que precisam de maior confiança e competências digitais e de produção de conteúdos que sejam realmente digitais e não apenas uma versão digital do que seriam em papel».
 
É esta arquitetura que sublinha a necessidade de ser uma educação inclusiva, universal e capaz de promover o progresso: «Se, naturalmente, há uma facilidade na adesão dos mais jovens, jamais podemos abandonar os mais velhos à exclusão digital. Se há um défice social, a educação digital deve contribuir para a sua superação. Se há mais homens do que mulheres envolvidos neste setor, ela deve procurar tornar esse abismo de género tão pertencente ao passado».