Eduardo Cabrita destaca «dimensão histórica» do primeiro curso de guardas florestais na GNR

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, realçou a «dimensão histórica» do primeiro curso de formação de guardas florestais ministrado desde 2004.

«É histórica para a Guarda mas também para o País, porque estamos verdadeiramente perante o renascimento de uma tradição que vem de muito longe e que se encontrava à beira de ser perdida» após 15 anos sem qualquer incorporação para aquela especialidade integrada em 2006 na GNR, sublinhou Eduardo Cabrita, na cerimónia de apresentação do primeiro curso de guardas florestais – em que participou também a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque.

 

Este concurso, lançado em 2019 e a decorrer na Escola da GNR com 156 alunos (em Queluz), constitui o «renascer da tradição dos antigos mestres florestais» – estreitamente ligada «à prevenção, à pedagogia, à sensibilização do mundo rural e do mundo agrícola» para as múltiplas questões relacionadas com a floresta, acrescentou Eduardo Cabrita.

À margem da cerimónia, o Ministro afirmou que mais de 90% dos municípios de Portugal continental têm Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios «eficazes e atualizados», pelo que os portugueses podem confiar nos «bons resultados» da sua aplicação.

«Os portugueses podem confiar nos resultados. Estes dois anos - 2018 e 2019 - respondem pelos resultados», destacou Eduardo Cabrita, à margem da cerimónia de apresentação do primeiro curso de guardas florestais na GNR, em Queluz, Sintra.

«São necessárias boas leis, bons planos, mas sobretudo são necessários bons resultados e é por esses que respondemos», frisou o Ministro. De qualquer forma, «o que é fundamental é a consciência coletiva, é o empenho de meios» pois «só isso garantirá os resultados», acrescentou Eduardo Cabrita.