Economia deve crescer de forma sustentada

O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou que «colocar a economia a crescer de forma sustentada tem de ser o propósito que nos une nesta próxima década».

«Temos dado passos importantes nesse caminho. Na verdade nos últimos tempos temos cada vez mais beneficiado da qualificação dos nosso recursos humanos, resultado de um investimento muito grande que fizemos na educação nas últimas décadas», disse Pedro Siza Vieira, durante o evento «Inovação na Era Digital», em Matosinhos, que incluiu o lançamento da plataforma das Zonas Livres Tecnológicas e o anúncio público dos 17 Polos de Inovação Digital, que irão criar a rede nacional.

Relembrando que o Governo definiu, há dois anos, a transição digital como um dos «desafios estratégicos do nosso País», o Ministro referiu que Portugal tem apostado numa «maior capacitação das pessoas, no sentido de se utilizarem todas as oportunidades que são determinadas pelas tecnologias digitais».

O objetivo é, segundo o Ministro, «capacitar as nossas empresas no sentido de adaptarem os seus modelos de negócio aquilo que são as possibilidades abertas por essas novas tecnologias» e, também, «melhorar a eficiência, a eficácia e a transparência da Administração Pública e no seu relacionamento com empresas e cidadãos».

Pedro Siza Vieira disse ainda que é necessário criar  condições de base para se acelerar o processo de transição digital, e que isso passa por termos melhores infraestruturas de telecomunicações e «melhores bases para o funcionamento e experimentação dessas tecnologias».

Relativamente às Zonas Livres Tecnológicas (ZLT), agora lançadas, o Ministro disse que as mesmas consistem em «espaços geograficamente delimitados onde empresas, investigadores podem experimentar e testar em condições reais produtos, tecnologias que ainda estão em fase de experimentação». 

Pedro Siza Vieira afirmou também que «ao aprovarmos o regime das ZLT estamos a oferecer no nosso País a possibilidade de melhor se apostar na inovação».

A propósito dos Digital Inovations Hubs, o Ministro disse que os mesmos consistem na forma como a União Europeia «procurou ajudar a disseminar o acesso às tecnologias digitais, o aconselhamento de pequenas e médias empresas dispersas pelo território da União, sobre a utilização, na experimentação de tecnologias digitais, antes de fazerem investimentos relevantes e melhor poderem beneficiar de uma rede de contatos que ajudem à sua capacitação própria».

Siza Vieira disse ainda que, segundo a União Europeia, «Portugal teria seis Digital Inovation Hubs» mas que o Governo decidiu ir mais longe:

«Lançámos um concurso e aprovámos a constituição de 17 Digital Inovations Hubs, que abrangem praticamente todos os setores relevantes para a nossa atividade económica no sentido de melhor servir as redes territoriais e as redes de empresas do nosso País. é uma ferramenta poderosa, que contará com financiamento do PRR e que nos permite alargar a forma de ter à disposição das nossas pequenas e médias empresas estes mecanismos disponíveis», explicou.