Notícias
Modal galeria
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o «desenvolvimento
de um país depende da capacidade de aumentar a riqueza que produz», durante o
lançamento da Academia Aeronáutica de Portugal, na OGMA – Indústria Aeronáutica
de Portugal.
Em Alverca, durante um evento em
que também foi assinado um acordo entre a OGMA e a e a Pratt & Whitney para
a manutenção de motores GTF de aeronaves da Embraer, num investimento de 80 milhões
de euros, o Primeiro-Ministro destacou que o desenvolvimento está diretamente
associado à qualificação de cada vez mais cidadãos e apontou as sinergias entre
as instituições académicas e as indústrias como o caminho para o futuro.
«O desenvolvimento de um país
depende da capacidade de aumentar a riqueza que produz. E a riqueza que produz
traduz-se em mais investimento e na produção de bens e serviços de maior valor
acrescentado», disse.
António Costa sublinhou que o País só vai
conseguir atrair investimento no futuro com o reforço das qualificações, que
«são mesmo um dos motores do desenvolvimento», acrescentando a importância do
investimento em formações complementares.
«Se imaginarmos que hoje, nas
pessoas entre os 30 e os 34 anos, temos quatro vezes mais licenciados do que
tínhamos há 20 anos, no início do século XXI, percebemos o enorme salto que o País
deu», referiu, acrescentando que ainda há «um enorme caminho a percorrer».
Portugal tem o objetivo de chegar
ao final da década com 50% da população entre os 30 e os 34 anos com uma
formação superior completa, com as áreas das engenharias, tecnológicas,
artísticas e matemáticas como principais.
O Plano de Recuperação e
Resiliência prevê um programa «especificamente destinado para daqui até 2026
aumentar em 10% o número de jovens licenciados nestas áreas», disse António Costa.
O protocolo assinado entre a OGMA
e a Pratt & Whitney é «um bom exemplo de como é possível a partir de uma
empresa centenária continuar a aumentar a riqueza produzida». O acordo feito
para os próximos 30 anos contempla um investimento de 80 milhões de euros e
prevê um retorno de cerca de 15 mil milhões de euros.
«Significa triplicar o volume de
negócios da OGMA, significa criar mais 500 postos de trabalho nos próximos anos
e significa aumentar as exportações de Portugal para o mundo», disse, afirmando
que «nada seria possível sem que houvesse investimento e se não houvesse
talento e competências em Portugal para a realização deste projeto».
A academia de aeronáutica vai apoiar
a qualificação do Cluster Aeronáutico e de Defesa e tem entrada em
funcionamento prevista para o primeiro semestre de 2022 com uma capacidade inicial
instalada para 100 alunos. Vai dar resposta às necessidades da OGMA para os
próximos anos e formará mão-de-obra qualificada para o cluster aeronáutico e da
defesa português.
Modal galeria