Contrato coletivo traz melhores condições a 40 mil trabalhadores de limpeza industrial

O Secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, afirmou que o novo contrato coletivo vai trazer melhores condições a 40 mil trabalhadores de limpeza industrial.

Na sequência da assinatura da convenção coletiva entre o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza e Atividades Diversas (STAD), a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Escritórios e Serviços (Fetese) e a Associação Portuguesa de Facility Services (APFS), o Secretário de Estado referiu que não havia uma renovação do contrato no setor há cerca de 15 anos.

«Todos os trabalhadores do setor vão receber mais do que o salário mínimo, ou seja, a categoria profissional mais baixa ganhará mais 0,5% do que o salário mínimo e quando este aumentar, o salário aumenta de modo correspondente», explicou.

Miguel Cabrita referiu que «isto garante que num setor de mão-de-obra intensiva as pessoas ganham mais do que o salário mínimo e isso é um passo muito relevante».
O instrumento prevê também um «mecanismo de arbitragem» quando não se chegue a acordo em negociações futuras, «o que significa que o próprio setor entende que é importante que os conflitos sejam resolvidos pela via do diálogo».

O contrato assinado prevê ainda o aumento do subsídio de refeição e um alargamento do que é considerado o período noturno de trabalho.