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2020-09-02 às 22h42

22 mil empresas já recorreram aos apoios que sucederam ao lay-off simplificado

Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional após reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, Lisboa, 2 setembro 2020 (Foto: Rodrigo Antunes/LUSA)

A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, afirmou que até ao momento foram feitos «22 mil pedidos de empresas» para receber os apoios «que foram aprovados para o pós lay-off, que abrangem cerca de 240 mil pessoas». 

Numa declaração após o final da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, na qual também participou o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, Ana Mendes Godinho sublinhou que cerca de 82% das empresas que recorreram aos novos apoios «estão a optar» pelos instrumentos «que implicam a manutenção dos postos de trabalho durante mais tempo».

Segundo a Ministra, dos 22 mil pedidos, 12,4 mil são relativos a empresas que optaram pela modalidade do incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial que contempla um apoio equivalente a dois salários mínimos por trabalhador, e que é pago ao longo de um máximo de seis meses, implicando assim a manutenção do posto de trabalho por oito meses.

Estes 22 mil pedidos englobam ainda 3,9 mil empresas que optaram pela modalidade de um salário mínimo pago de uma vez, ao abrigo do incentivo à normalização da atividade. 

Até ao momento, houve ainda seis mil empresas que se candidataram à medida de apoio à retoma progressiva.

Na reunião participaram ainda os Secretários de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, e da Segurança Social, Gabriel Bastos.

Ana Mendes Godinho destacou ainda o compromisso do Governo em avaliar a adesão e o impacto das medidas, acrescentando que o objetivo é dar tempo às empresas que se adaptem e selecionem a medida que melhor se adequa à sua situação.

O Governo tem como prioridades a manutenção do emprego e a criação de instrumentos de resposta ao desemprego, seja através de medidas de apoio à contratação, seja através de medidas no âmbito da formação e qualificação profissional.