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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2021-08-11 às 12h58

Atividade assistencial do Serviço Nacional de Saúde aumenta

Operação cirúrgica
O acompanhamento da atividade assistencial não-Covid-19 e a sua coexistência com as necessidades assistenciais decorrentes da pandemia tem sido uma das preocupações essenciais do Ministério da Saúde ao longo dos últimos 16 meses. 

Relativamente à atividade assistencial nos Cuidados de Saúde Primários, os dados (provisórios) acumulados a junho de 2021, face a junho de 2020, demonstram que foram feitas mais 3 451 439 consultas médicas totais (+ 23,3%) e que, no mesmo período, face a junho de 2019, esse aumento foi de 2 307 756 consultas (+14,5%). Foram também registados aumentos nas consultas de enfermagem e de outros técnicos de saúde.

Nos Cuidados de Saúde Hospitalares, os dados (provisórios) acumulados a junho de 2021, face a junho de 2020, demonstram que foram feitas mais 911 708 consultas médicas totais (+17,0%). Os mesmos dados revelam que foram realizadas mais 94 687 cirurgias (+37,0%). 

Destaca-se, ainda, que, mesmo face ao primeiro semestre de 2019, a atividade assistencial hospitalar do primeiro semestre de 2021 revela já uma ligeira recuperação, com um aumento de 12 568 consultas médicas e de 457 intervenções cirúrgicas.

É ainda assinalável a evolução de atividade no âmbito dos três rastreios oncológicos de base populacional (mama, colo do útero e cólon e reto), com o aumento generalizado das taxas de cobertura geográfica ao nível dos Agrupamentos de Centros de Saúde e suas Unidades Funcionais. 

Destaca-se, no primeiro semestre de 2021 face ao mesmo período de 2020, o aumento de utentes convidados (cancro da mama com mais 124 963 mulheres convidadas, cancro do colo do útero com mais 41 391 mulheres convidadas, e cancro do cólon e reto com mais195 547 utentes convidados) e de utentes rastreados (cancro da mama com mais 84 379 mulheres rastreadas, cancro do colo do útero com mais 44 800 mulheres rastreadas, e cancro do cólon e reto com mais 78 924 utentes rastreados).

Considerando que em janeiro e fevereiro de 2021 se observaram os números mais elevados de necessidade de utilização dos recursos do SNS para tratamento de doentes Covid-19, os dados aqui referidos demonstram, claramente, o percurso de recuperação efetuado e o alinhamento com a atividade de 2019, ano em que se verificou o mais elevado volume de produção no SNS. 

O Ministério da Saúde destaca o resultado do esforço e empenho dos profissionais de saúde no crescimento e alinhamento dos resultados assistenciais com aqueles observados em anos anteriores ao da pandemia.