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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2020-10-20 às 15h13

Área ardida e número de ocorrências diminuem pelo terceiro ano consecutivo

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na conferência de imprensa após da reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional, Oeiras, 20 outubro 2020

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que a área ardida em Portugal diminuiu pelo terceiro ano consecutivo, situando-se 51% abaixo da média dos 10 últimos anos.

No final da reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras, Eduardo Cabrita disse também que houve uma diminuição do número de ocorrências em igual período, situando-se, atualmente, nos 47%.

O Ministro destacou ainda o facto de não se terem registado quaisquer mortes de civis provocadas por incêndios nos últimos três anos:

«Foi possível ter um terceiro ano sem qualquer perda de vida civil. E por isso a nossa homenagem aos operacionais (bombeiros e pilotos) que este ano morreram ao serviço dos portugueses, ao serviço da segurança de todos. A nossa melhor homenagem - para além da memória da sua conduta heroica - é, exatamente, não esquecer a centralidade destes temas» que, durante o outono e o inverno, tendem a desaparecer da agenda pública.

Na sua intervenção inicial, Eduardo Cabrita atribuiu estes resultados não só «às políticas públicas» como também «à atenção dos portugueses relativamente à centralidade da proteção civil», acrescentando que «o grande objetivo estratégico», definido há três anos «está realizado».

 

Alterações climáticas

 

Numa altura em que alterações climáticas «determinam a elevação da perigosidade das ocorrências» e de incêndios de grandes dimensões, Eduardo Cabrita disse ainda que a prevenção «é partir de hoje, a prioridade absoluta».

O Ministro sublinhou que o principal desafio está agora «na reforma da floresta e na alteração de comportamentos».

«Verificámos mais uma vez que quando existe uma zona de proteção em torno da aldeia decorrente ou de limpeza ou de existência de áreas cultivadas que funcionam como proteção natural, não houve qualquer risco», referiu o Ministro, acrescentando que o mesmo acontece quando as populações respeitam as indicações das autoridades - de confinamento ou de evacuação, consoante as circunstâncias - «mesmo que num contexto particularmente delicado».