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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2020-08-05 às 14h08

Aposta nos recursos humanos, conhecimento e inovação fez crescer futebol

Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira
O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou que a aposta que o futebol fez «na qualificação dos recursos humanos no apuramento de talento, e no conhecimento e inovação» permitiu «crescer em competitividade e trouxe uma melhoria muito significativa do desempenho».
 
Em Oeiras, na conferência «Futebol Profissional e Economia Pós-Covid 19», promovida pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o Ministro salientou a direção que o futebol português deve tomar no futuro para conseguir atrair recursos e investimento que ajudem a contornar a pequena escala do mercado nacional.
 
«É preciso ter escala e marcado para que não se limite a ambição das nossas empresas. Há também um défice crónico de capital, uma subcapitalização dos agentes económicos que limita a competitividade. São fragilidades da nossa economia que a pandemia tornou mais evidentes», acrescentou.
 
Pedro Siza Vieira sublinhou que «é tempo de encarar alguns problemas estruturais do futebol de forma mais decidida, vencendo constrangimentos que em tempos normais haveria a tentação de adiar».
 
«Estes tempos exigem determinação para verificar de que forma podemos construir uma economia mais resistente, empresas mais produtivas e competitivas. É tempo de pensar fora da caixa, ir mais longe, com novas ideias. Esta é a mais importante questão que temos pela frente», disse.
 
Próxima temporada do campeonato
 
O Ministro abordou também a eventualidade de a temporada 2020/2021 da Liga Portuguesa poder ter adeptos, referindo que «estão a ser criadas condições para um contexto que será difícil».
 
«Queremos que o próximo campeonato se inicie e decorra até ao fim sem interrupções. O pior que podia acontecer seria tomarmos uma decisão de maior liberdade e mais tarde termos de voltar atrás», afirmou, reconhecendo que a ausência de adeptos provoca «consequências económicas graves».
 
A possibilidade de haver adeptos nas bancadas «é um processo que está dependente da evolução das condições sanitárias». «Estamos focados em dar passos seguros que permitam controlar o contágio e de forma a que o sistema de saúde esteja sempre à altura de poder dar uma resposta eficaz», referiu.