O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o acordo assinado entre a Universidade do Porto, a Bosch e a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) vai ajudar a potenciar a fixação de talento em Portugal.
No Porto, na cerimónia de assinatura de contrato, o Primeiro-Ministro felicitou o acordo para o projeto de inovação Theia e classificou-o de «muito importante» por responder a algumas questões fundamentais colocadas como portugueses».
«Como vamos ter melhores salários? Como vamos manter em Portugal uma geração de excelência cujo talento é formado nas universidades e nos politécnicos? Como vão as empresas ser mais competitivas? Como pode o país crescer mais rapidamente?», enumerou António Costa, referindo-se às perguntas que têm resposta na iniciativa promovida através deste acordo.
O Primeiro-Ministro salientou que este projeto vai permitir «o investimento na qualificação dos recursos humanos, o investimento em ciência, o investimento na capacidade de inovação e trasladação para o tecido empresarial, a transformação de conhecimento em valor, com produtos e serviços de valor acrescentado que sejam mais competitivos e assim possam gerar mais emprego, emprego mais bem remunerado e que garanta em Portugal o talento que o sistema de ensino tem vindo a formar».
António Costa elogiou também a dimensão de parceiros como a Bosch e a Universidade do Porto e destacou que 28 dos 64 consórcios pré-selecionados para serem financiados no âmbito do programa das Agendas Mobilizadoras estavam ligados à Universidade do Porto.
«Demonstra bem a qualidade e a excelência quer dos recursos humanos da Universidade do Porto, quer da qualidade do conhecimento nas várias unidades da universidade», acrescentou.