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2020-11-14 às 7h03

«A situação é muito grave e todos temos mesmo de ficar em casa»

«A situação é muito grave e todos temos mesmo de ficar em casa» - mensagem do Primeiro-Ministro António Costa
O Primeiro-Ministro António Costa gravou um vídeo que foi divulgado na manhã de 14 de novembro, explicando a necessidade de ficar em casa.

«Este fim-de-semana vai ser muito diferente: vamos ter de ficar em casa à tarde e à noite», disse, acrescentando que «vai ser muito duro para todos, que gostariam de fazer livremente o que lhes apetecesse» e «vai ser muito duro para as atividades económicas, para a restauração, para o comércio que vão ter prejuízos grandes».

António Costa afirmou que «há três razões fundamentais para fazermos este esforço suplementar»:

«A primeira, é que a situação da pandemia é mesmo muito grave – na primeira vaga, o máximo de casos por dia foi de 1516; ontem, foram 6653 novos casos, mais de quatro vezes mais», o que «significa que temos mesmo de travar o crescimento desta pandemia».

«A segunda razão é que todos nos lembramos do que tivemos de fazer na primeira vaga: fechar a generalidade das atividades económicas e as escolas, ficarmos todos fechados em casa».

Então, «conseguimos travar a pandemia, mas lembramo-nos do enorme custo que isso teve dos pontos de vista de saúde mental, afetivo, social económico, com milhares de empregos que foram destruídos, com uma imensa perda de rendimento por parte das famílias, e muitas atividades fecharam mesmo».

Para evitar isto «optámos pelo mal menor que é centrar este esforço nestes fins-de-semana para tentar preservar a continuidade da vida normal durante a semana, sem voltar a interromper o ano letivo nem a generalidade das atividades económicas».

«Sabemos bem que o vírus não anda sozinho, que somos nós que o transportamos e que, em contacto com ou outros, nos contagiamos. Cada um de nós, sozinho, não contamina nem é contaminado. Dois, já temos possibilidade de contaminar ou ser contaminados. Com três, quatro ou cinco o risco vai aumentando», disse.

Portanto, «só há uma forma de travar a cadeia de transmissão que é isolarmo-nos o mais possível, evitando os contactos», sublinhou.

O Primeiro-Ministro referiu ainda «uma terceira razão, que é darmos o nosso apoio aos profissionais de saúde – médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, técnicos de disgnóstico –, aos que estão nos hospitais ou nos centros de saúde a fazer um esforço imenso a tratar os doentes, a acompanhar os que estão em casa confinados em vigilância, a fazer inquéritos epidemiológicos para tentar travar as cadeias de transmissão».

«É um trabalho imenso e nós podemos ajudá-los evitando que haja mais pessoas doentes que eles tenham de tratar», e «é isso que temos de fazer nestes fins-de-semana, ficando em casa», concluiu