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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2020-12-16 às 10h47

7350 militares estiveram envolvidos no apoio ao combate aos incêndios

Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, na Comissão de Defesa Nacional, Assembleia da República, 16 dezembro 2020

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que cerca de  7350 militares estiveram envolvidos no apoio ao combate os incêndios florestais no verão, tendo sido responsáveis pelo patrulhamento de 700 mil quilómetros.

Na Comissão de Defesa Nacional, na Assembleia da República, o Ministro referiu que se se falou «muito pouco disto porque tudo correu bem», tendo sido o Exército, o Ramo que mais contribuiu para estas ações de patrulhamento, em colaboração com a Marinha.

Relativamente à utilização de drones, João Gomes Cravinho disse que «nem tudo correu na perfeição» mas que está satisfeito «com o trabalho desenvolvido pela Força Aérea a este respeito», pois «aquilo que se fez em 2020 deixa o País em muito melhores condições para os próximos anos».


Forças Nacionais Destacadas

 

Relativamente às Forças Nacionais Destacadas, o Ministro afirmou que Portugal prevê empenhar um efetivo de 1.435 militares no estrangeiro, em 2021.

No caso de Moçambique, João Gomes Cravinho disse que, durante a sua visita recente àquele país, foi esboçado um apoio de Portugal, «sempre com a necessidade do respeito pela soberania de Moçambique, que deixou de ser uma colónia há 45 anos».

Para o Ministro, trata-se de «apoiar um país-irmão», numa «missão não-executiva, através da ajuda na formação e capacitação das Forças Aéreas moçambicanas para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado».

«É um desafio complexo. O terrorismo é um flagelo internacional, uma ameaça à estabilidade e segurança de toda a comunidade internacional e Portugal tem todo o interesse em se empenhar no auxílio as autoridades moçambicanas, com toda a solidariedade e fraternidade», acrescentou.

 

Sistema de Saúde Militar

 

O Ministro referiu também que está prevista a publicação, em janeiro, de um despacho, sobre a reforma do sistema de saúde militar, que será liderada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas.

Segundo João Gomes Cravinho, esta reforma «vai produzir importantes ganhos em termos da eficácia e sustentabilidade financeira, com uma maior coerência na sua estrutura de governação».